Entre as capitais, Vitória (ES) teve a maior alta para imóveis residenciais com 2,41% e São Paulo e Rio de Janeiro registram aumento de 0,20%
O comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras apresentou uma elevação de 0,43% em setembro, após alta de 0,50% em agosto, segundo a análise do Índice Fipe Zap.
Comparativamente, a expectativa do mercado imobiliário para a variação do IPCA/IBGE de setembro de 2021 é de alta de 1,14%, segundo informação na última publicação do Boletim Focus do Banco Central do Brasil – resultado que, caso efetivado, representará uma queda real de 0,70% na pesquisa.
Individualmente, 45 das 50 cidades monitoradas pelo índice apresentaram aumento de preço no último mês. Entre as capitais, Salvador foi única a apresentar estabilidade, enquanto demais registraram variação positiva no preço, destacando-se:
Vitória (+2,41%)
Campo Grande (+1,71%)
Florianópolis (+1,38%)
Maceió (+1,32%)
Goiânia (+1,28%)
Com relação às duas capitais com maior representatividade no cálculo do índice (São Paulo e Rio de Janeiro) ambas apresentaram alta mensal de 0,20% nos preços.
Balanço parcial de 2021
Até o mês de setembro, o Índice Fipe Zap acumula alta nominal de 3,79%, inferior à inflação ao consumidor de 6,88% – considerando o comportamento observado e esperado do IPCA/IBGE. Caso a expectativa de mercado se confirme, a relação entre a variação acumulada do Índice e da inflação ao consumidor apurada pelo IBGE resultará em um recuo de 2,89% do preço médio dos imóveis, em termos reais.
A alta no índice no balanço parcial de 2021 é impulsionada pelas variações de preço dos imóveis residenciais registradas em todas as capitais monitoradas pelo índice, com destaque para as seguintes:
Vitória (+15,86%)
Maceió (+12,35%)
Florianópolis (+11,33%)
Curitiba (+10,89%)
Goiânia (+9,67%)
Manaus (+8,11%).
As menores variações entre as capitais, por sua vez, foram observadas em:
Salvador (+1,46%)
Belo Horizonte (+1,54%)
Rio de Janeiro (+1,67%)
Recife (+2,75%)
Campo Grande (+2,90%)
Análise dos últimos 12 meses
Nesse horizonte mais amplo, o Índice apresenta um avanço nominal de 5,17%. Na comparação com a inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+10,22%), o indicador apresenta queda de 4,59%, em termos reais.
Vale notar que, assim como no balanço parcial de 2021, todas as capitais monitoradas pelo índice registraram elevação nominal no preço médio de venda nos últimos 12 meses, com destaque para as variações observadas em:
Vitória (+20,39%)
Maceió (+16,30%)
Curitiba (+13,95%)
Manaus (+13,71%)
Florianópolis (+13,37%)
Goiânia (+12,55%)
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por sua vez, as altas acumuladas nos últimos 12 meses encerrados em setembro foram de 4,17% e 2,66%, respectivamente.
Preço médio de venda residencial
Com base na amostra de anúncios publicados no mercado imobiliário referentes ao trabalho de imobiliárias e corretores de imóveis para a venda de imóveis residenciais em setembro de 2021, o preço médio calculado entre as 50 cidades monitoradas pelo índice foi de R$ 7.768/m².
Dentre as 16 capitais acompanhadas na pesquisa, São Paulo apresentou o preço médio mais elevado no último mês, conforme as variações:
São Paulo (R$ 9.622 /m²)
Rio de Janeiro (R$ 9.604/m²)
Brasília (R$ 8.544/m²)
Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio, vale mencionar as seguintes variações:
Campo Grande (R$ 4.436/m²)
João Pessoa (R$ 4.766/m²)
Goiânia (R$ 4.933/m²)
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