O país está passando por profundas mudanças políticas e econômicas, uma fase em que a indefinição de rumos causa um verdadeiro “congelamento” – por parte dos setores de produtos e serviços e também por parte dos consumidores. A situação, portanto, não é diferente no mercado imobiliário, já que a política afeta as vendas de imóveis. A esperança dos especialistas é que, uma vez consolidado o impeachment da presidente afastada Dilma Roussef, o fim da instabilidade política redefina uma época financeiramente próspera para o consumidor.
Expectativa para o segundo semestre é favorável
Para a corretagem de imóveis, a esperança é que o ano de 2016 ainda se mostre bastante favorável a partir do segundo semestre. Essa perspectiva da retomada de boas vendas, no entanto, já era predita pelos especialistas do setor antes mesmo de aventada a possibilidade do impeachment, com grandes perspectivas principalmente para 2017.
O diagnóstico era de que, uma vez estabilizado o setor imobiliário após a queda dos preços – ruim para quem vende, mas excelente para os investidores – já no final de 2016 haveria uma retomada natural do fluxo de vendas que culminaria em 2017. Hoje, a mudança das macro-condições desfavoráveis ganharam mais força com as últimas transformações políticas.
Linhas de crédito da CEF dependem da política econômica
O brasileiro, enquanto isso, aguarda o desenrolar dos acontecimentos para retomar o sonho da casa própria, já que a
Caixa Econômica Federal (CEF), responsável por dois terços dos empréstimos para a compra de imóveis no país, é controlada pelo governo e, inclusive, já congelou algumas linhas de financiamento por falta de recursos do FGTS – como a linha de crédito pró-cotista.
Da mesma forma, juros e dólar altos são alguns dos fatores desfavoráveis do cenário político-econômico, sem falar no índice de desemprego, que fechou em 11,5% no último trimestre encerrado em abril.
Desemprego aumenta e salário diminui
De acordo com o instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse foi o índice mais alto registrado desde o início da pesquisa, em 2012. Segundo o órgão, esse crescimento deve-se à maior quantidade de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho, e não encontraram emprego, e ao maior número de demissões.
Hoje, o contingente de pessoas sem trabalho no país já soma 11.411 milhões de brasileiros. Por outro lado, entre os 90.633 milhões de pessoas ocupadas, houve 1,7% de redução dos salários em relação ao mesmo período de 2015.
Crescimento deve ser retomado
O setor imobiliário conta com algumas expectativas para retomar o crescimento após o impeachment da presidente Dilma, afastada por 180 dias. Espera-se a desvalorização do dólar, hoje cotado a R$ 3,50 em média; a queda dos juros, cuja taxa Selic está em 15,15% a.a.; a contenção da inflação, cuja projeção é de 7,06% para este ano; e a retomada e ampliação das linhas de crédito, fatores que afetam diretamente o mercado imobiliário.
É aguardar os acontecimentos e a sua repercussão na vida do brasileiro.
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