Um corretor de imóveis deve saber sobre muitos assuntos e, por isso, quando se fala de preparar um corretor de imóveis para o mercado de trabalho, é necessário pensar em vários aspectos: atendimento ao cliente, relação com as imobiliárias, marketing pessoal etc. Porém, muitas vezes acabamos nos esquecendo de que um corretor de imóveis deve, principalmente, compreender o mercado imobiliário.
Para compreender esse mercado, é necessário estudar e estar sempre atualizado, saber sobre as regiões atendidas, acompanhar as altas e baixas nos preços dos imóveis. Mas também é necessário entender o porquê dessas oscilações nos preços e, por isso, um bom corretor de imóveis deve ter uma boa noção de economia.
Um dos aspectos da economia que deve ser dominado pelo corretor são as taxas do mercado imobiliário. Como elas funcionam e qual é sua influência no valor e nas vendas dos imóveis?
Hoje falaremos de dois parâmetros que o corretor de imóveis deve conhecer: a FIPE e a taxa Selic.
Fipe
Fipe é uma sigla para Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, uma organização sem fins lucrativos criada em 1973. O índice da Fipe que monitora o mercado imobiliário acompanha vendas e locações de imóveis residenciais em 20 cidades brasileiras para definir quais são os rumos da economia. Entre os objetivos da fundação, está a expansão do conhecimento econômico e a formulação de políticas econômicas e públicas voltadas para o aumento do bem-estar da população.
O índice da Fipe cria um parâmetro para o mercado imobiliário e, por isso, pode ajudar a definir os preços dos imóveis – já que o critério da comparação é levado em conta. Por isso, quando mais o índice da Fipe cai, menores serão os preços.
Entre abril e maio de 2017, o índice da Fipe apresentou uma queda de 0,16%, o maior recuo mensal desde o início dos registros, em 2012. Assim, a variação se manteve abaixo da inflação esperada para o mês de maio (0,46%).
Taxa Selic
Também conhecida como taxa básica de juros, a taxa Selic é a segunda menor taxa de juros da economia brasileira e serve de referência para e economia. Ela é usada nos empréstimos dos bancos e em aplicações feitas por instituições bancárias em títulos públicos federais. Seu valor é definido a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (COPOM).
A partir da Selic, os bancos definem a remuneração de algumas aplicações financeiras feitas pelos clientes. A taxa também é usada como referência de juros para empréstimos e financiamentos. A alta da taxa Selic encarece financiamentos e aumenta os juros cobrados em cartões de crédito, dificultando as compras parceladas.
Portanto, quando a taxa Selic está muito alta, os preços dos imóveis também sobem e a procura por eles diminui.
A importância do preparo para o mercado imobiliário
Mesmo que esse tema possa parecer complicado, é essencial que um bom corretor de imóveis entenda essas taxas e índices. Assim, ele será capaz de saber quando as vendas cairão e quando tem mais possibilidade de oferecer preços melhores aos seus clientes. Um corretor de imóveis que entende de economia passa mais segurança ao cliente e pode confiar mais em sua própria capacidade.
Por isso, é essencial estar bem preparado: nunca subestime o valor de um curso de corretor de imóveis. Com ele, você pode aprender não apenas o necessário sobre economia no mercado imobiliário, mas também todas as dicas e macetes para compreender e atender melhor ao seu cliente.
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