Incorporadoras registram crescimento de 69,5% no trimestre

Abrainc informa que incorporadoras tiveram resultados expressivos com o lançamento de mais de 35 mil unidades entre maio e julho deste ano

De acordo com os últimos dados compartilhados por 18 empresas associadas à Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), foram lançadas 35.047 unidades ao longo do último trimestre móvel (maio, junho e julho de 2021), o que corresponde a uma alta de 69,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Com esse resultado, o número de unidades lançadas atingiu 68.754 imóveis no acumulado do ano (até julho): alta de 58,7% em relação ao mesmo período de 2020.

Já nos últimos 12 meses, os lançamentos envolveram 146.508 novas unidades oferecidas no mercado, o que corresponde a um aumento nos imóveis de 35,4% em relação aos 12 meses precedentes.

Comparativamente, foram comercializadas 39.355 unidades no último trimestre móvel, o que representa um avanço de 12,8% em relação ao volume de imóveis transacionado no mesmo período de 2020.

No balanço parcial de 2021, por sua vez, as vendas de imóveis envolveram 85.690 unidades adquiridas pelo público – alta de 19,0% em relação ao mesmo período de 2020.

Finalmente, nos últimos 12 meses encerrados em julho de 2021, as 152.231 unidades comercializadas pelas incorporadoras contribuíram para uma alta de 25,7% em relação às vendas registradas no período imediatamente precedente.

Nos respectivos horizontes comparativos, as vendas líquidas de imóveis (excluindo-se as unidades distratadas no mesmo período), apuradas com base no volume de vendas e de distratos em um mesmo recorte temporal, também foram positivas: altas de 18,5%, no último trimestre móvel, 22,4%, no acumulado do ano, e 29,1%, nos últimos 12 meses.

Imóveis residenciais

No campo residencial, os empreendimentos enquadrados ao Programa Casa Verde Amarela (antigo Minha Casa Minha Vida) mantiveram sua representatividade tanto entre os lançamentos (74,8%) quando vendas (82,7%) concretizadas nos últimos 12 meses, além de contribuírem para manutenção dos números positivos da incorporação.

Em termos de unidades lançadas, o segmento continua a registrar alta em todos os recortes temporais considerados neste documento: 6,2% no último trimestre móvel, 22,2%, no acumulado do ano, e de 19,8%, nos últimos 12 meses. Já em relação às vendas de imóveis, foram apuradas altas de 8,9% no último trimestre móvel, 18,5% no acumulado do ano, e 28,4%, nos últimos 12 meses.

Imóveis de médio e alto padrão

Comparativamente, o desempenho do segmento residencial de imóveis de Médio e Alto Padrão (MAP) tem se destacado pelo crescimento expressivo dos imóveis lançados no mercado imobiliário: no último trimestre móvel, o volume representou uma elevação de 477,7% em face do mesmo período de 2020, subsidiando uma alta de 235,6%, no acumulado do ano, e um avanço de 117,1%, em 12 meses.

O momento favorável é compartilhado pelo desempenho das vendas, cuja apuração no último trimestre móvel revela uma elevação de 41,7% em relação ao mesmo período de 2020; um aumento de 23,8%, no acumulado em 2021, e uma alta de 16,8%, considerando o horizonte dos últimos 12 meses.

Ciclo positivo para vendas de imóveis

A leitura dos últimos resultados dos indicadores reforça a manutenção do ciclo positivo vivido pela incorporação imobiliária nos últimos 12 meses, apoiado nas condições favoráveis do crédito imobiliário, que reduzem o valor das parcelas do financiamento, além da manutenção de programas, subsídios voltados para o segmento habitacional (Programa Casa Verde Amarela), que ainda respondem pela maioria dos novos imóveis lançados e comercializados no mercado. O cenário atual e as perspectivas do mercado também favorecem o trabalho de imobiliárias e corretores de imóveis.

“O setor imobiliário segue consistente e os números comprovam isso: nos últimos 12 meses foram comercializadas mais de 152 mil unidades pelas incorporadoras, o que demonstra a solidez e o potencial da atividade no processo de recuperação econômica brasileira. O nosso horizonte é o de crescimento, geração e manutenção de empregos e investimentos”, destaca Luiz França, presidente da Abrainc.

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