Incorporação tem crescimento de 27% na comparação anual no número de lançamentos, enquanto as vendas de imóveis aumentaram 3,6%
De acordo com os últimos dados da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), foram lançadas 58.384 unidades ao longo do 4º trimestre de 2021 o que corresponde a um aumento de 15,3% na comparação com o último trimestre do ano anterior.
Com isso, o número de unidades lançadas atingiu 153.726 imóveis novos ao longo de 2021: uma alta de 27,0% em relação ao total de lançamentos em 2020.
O resultado estabeleceu novo recorde anual da série histórica dos indicadores Abrainc-Fipe, iniciada em 2014. A pesquisa utiliza a base de dados compartilhados por 18 empresas associadas à Abrainc.
Comparativamente, foram comercializadas 34.847 unidades no 4º trimestre de 2021, volume que representa um declínio de 13,7% em relação ao total transacionado no mesmo período de 2020.
Por outro lado, as vendas de imóveis totais das empresas em 2021 (143.576 unidades) cresceram 3,6% em relação ao registrado em 2020.
Embora esse crescimento anual tenha sido mais modesto em relação ao observado no campo dos lançamentos, o resultado anual também instituiu novo recorde anual da série histórica dos indicadores.
Com base nos volumes de vendas e de distratos no mesmo recorte temporal, apurou-se uma queda de 15,1% das vendas líquidas (vendas totais excluindo as unidades de distrato no período) no 4º trimestre de 2021, contrastando com o crescimento de 4,5% apurado entre 2020 e 2021.
O desempenho positivo no indicador no balanço anual decorre da combinação entre o crescimento de 3,6% nas vendas de imóveis, mencionado anteriormente, e a queda de 2,2% no número de distratos (que só não foram inferiores, no horizonte temporal das séries históricas, ao total de distratos registrado em 2019).
Tratando-se das tipologias do ramo residencial em 2021, os empreendimentos enquadrados no Programa Casa Verde e Amarela (CVA) mantiveram sua representatividade entre unidades lançadas (57,9%) e comercializadas (80,2%) no cômputo agregado do ano.
Por outro lado, é importante notar o declínio desses percentuais entre 2020 a 2021, principalmente no caso dos lançamentos residenciais (no qual a participação passou de 83,7% para 57,9%).
Em boa medida, tais mudanças refletem aspectos relacionados à oferta (como as regras e limites que definem o enquadramento de imóveis no Programa Casa Verde e Amarela, a alta dos custos de insumos relacionados à construção civil, entre outros) e de demanda (com destaque para o comportamento de variáveis macroeconômicas que influenciam o affordability dos imóveis nos diferentes segmentos).
Em uma análise mais detalhada do desempenho dos segmentos residenciais, foram lançadas 29.181 unidades relacionadas ao Programa Casa Verde e Amarela durante o 4º trimestre de 2021, o que representa um recuo de 28,8% em relação ao registrado no último trimestre do ano anterior.
Com isso, os lançamentos do segmento totalizaram 88.746 em 2021: queda de 12,3% em relação ao volume anual lançado no ano anterior.
Comparativamente, as vendas associadas ao programa no 4º trimestre de 2021 (25.322 unidades) recuaram 22,3% em relação ao último trimestre de 2020.
No balanço anual de 2021, contudo, o volume comercializado foi de 113.008 unidades, mantendo-se praticamente estável em relação à soma das unidades vendidas no período precedente.
Com respeito ao desempenho do segmento residencial de MAP, o volume recorde lançado no 4º trimestre de 2021 (29.197 unidades) representou uma elevação de 202,3% em comparação ao mesmo período de 2020, colaborando para uma alta igualmente notável de 226,2% em 2021 (64.505 unidades).
Em termos de unidades vendidas, por sua vez, o resultado também foi positivo, embora menos expressivo: 8.840 unidades comercializadas no 4º trimestre de 2021 (alta de 21,5% em face do mesmo período de 2020) e 27.937 unidades, em 2021 (crescimento de 20,5% em comparação ao balanço anual de 2020).
Finalmente, vale a pena destacar o desempenho do segmento de médio e alto padrão no indicador de vendas líquidas (com crescimento de 26,0% em 2021) e na relação distratos – vendas (que recuou 3,8 pontos percentuais, a 10,9%) – ambos espelhando a alta nas vendas (+20,5%) e a queda no número de distratos do segmento (-11,0%).
Com base nos dados e indicadores de lançamentos e vendas de imóveis é possível avaliar tendências de mercado e o comportamento do cliente para orientar o trabalho de imobiliárias e corretores de imóveis.
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