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Vendas de imóveis residenciais na incorporação sobem 26,6%

Balanço da Abrainc entre janeiro e maio de 2022 marca crescimento de 43,9% nas entregas e avanço nos lançamentos de imóveis residenciais

De acordo com as últimas informações compartilhadas por 18 empresas associadas à Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), os lançamentos de imóveis novos somaram 43.135 unidades no acumulado no ano (até maio de 2022), volume que representa um discreto incremento de 0,2% em relação ao mesmo período de 2021.

No mesmo horizonte de tempo, foram comercializadas 74.570 unidades, o que corresponde a um avanço de 26,6% em relação ao volume transacionado nos cinco primeiros meses do ano precedente.

Como resultado, as vendas de imóveis líquidas (calculadas com base no volume de vendas e de unidades distratatas em um dado período) acumulam uma alta de 28,0%, em paralelo a um recuo de 1,0 ponto percentual na relação entre distratos e vendas.

Finalmente, as 31.228 unidades entregues pelas empresas entre janeiro e maio de 2022 registram um crescimento acumulado de 43,9% em relação ao cômputo observado na mesma janela temporal em 2021.

Mercado de imóveis residenciais

Analisando-se o desempenho no mercado residencial, é importante ressaltar que os empreendimentos associados ao Programa Casa Verde Amarela (CVA) se mantêm responsáveis pela maior parcela das unidades lançadas (65,8%), comercializadas (72,2%) e entregues (88,1%) no balanço parcial de 2022.

Em termos de variação, os lançamentos do segmento (28.478 unidades) exibem um recuo de 3,8% em relação ao mesmo recorte temporal de 2021. Por outro lado, as 53.776 unidades vendidas representam um incremento de 8,0% na mesma base comparativa, enquanto as 27.062 unidades entregues encontram-se em patamar 40,5% acima do observado em 2021.

Vale lembrar que os resultados apresentados pelo segmento ainda não refletem plenamente as diversas mudanças e aprimoramentos realizados pelo governo federal no programa Casa Verde Amarela (antigo Minha Casa Minha Vida), incluindo ajustes sobre a curva de subsídios do programa, via aprimoramento do desconto complemento; atualização nas faixas de renda do programa (ampliando a elegibilidade e o enquadramento de famílias nos critérios do programa), bem como a redução das taxas de juros imobiliárias para beneficiários do programa Pró-Cotista.

Para o presidente da Abrainc, Luiz França, o setor segue como um dos protagonistas no processo de recuperação da economia brasileira e que medidas do governo, para incentivo ao CVA, vão surtir efeito na procura e venda por imóveis, o que melhora a expectativa dos empresários em relação aos próximos meses.

“O mercado imobiliário segue apresentando bons resultados e mostrando sua resiliência. Para o brasileiro, a compra do imóvel é vista como uma forma de proteger parte do patrimônio da alta inflacionária, e assim obter ganhos reais no longo prazo. As medidas aprovadas pelo governo no programa Casa Verde Amarela também serão importantes para recuperar o poder de compra da baixa renda e devem impulsionar as vendas nesse segmento no segundo semestre”, avalia.

Imóveis de médio e alto padrão

Comparativamente, as informações disponibilizadas pelas empresas reforçam o desempenho positivo para as vendas de imóveis residenciais associados ao perfil de médio e alto padrão (MAP) em 2022, impulsionando a participação do segmento no mercado primário.

Especificamente, o número de imóveis lançados pelo segmento no ano (14.655 unidades) representa um crescimento de 12,9% em relação ao mesmo período de 2021.

Quanto ao desempenho comercial, o resultado do segmento se mantém expressivamente positivo no ano, considerando as 19.620 unidades transacionadas até maio: alta expressiva de 145,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Tais resultados são reforçados pelos números do segmento no âmbito das vendas líquidas (crescimento de 156,8%) e na relação distratos-vendas (recuo de 4,0 pontos percentuais).

Em conjunto, a análise dos indicadores Abrainc – Fipe do Mercado Imobiliário colabora para avalizar a resiliência do segmento de incorporação, a despeito dos desafios do cenário macroeconômico.

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